domingo, 13 de fevereiro de 2011

Na gangorra dos nossos dias...


Tal qual uma gangorra da infância,
a vida se apresenta assim:
por vezes estamos com os pés no chão,
por vezes com a cabeça nas nuvens!

Meus modelos, sonhos
tudo que criei em meus dias de infância,
castelos e principados!
E muitos, muitos "felizes para sempre"!

Agora voltemos a ser criança
e agarrar o que nos escorre pelas mãos,
segurar firme,
sentir os pés pendurados
pelo movimento do outro.

Quando pensamos que estamos seguros
vem o frio na barriga,
e sentimos o vento no rosto novamente!

Viver é isso...
acolher o medo,
soltar ou segurar o choro.
Gargalhar até faltar o fôlego,
rir à beira das lágrimas.
na poética dos altos e baixos,
nessa gangorra cotidiana.


Tão gostosa quanto um sorvete misto de baunilha com chocolate!
Gostosa como um Romeu e Julieta, queijo e goiabada!
Gostosa como...como tudo que é bom, e por isso mesmo, é duplo, é em dobro! 
Afinal, os finais felizes também nos fazem lacrimejar... 

Um comentário:

Tais Luso de Carvalho disse...

O bom da vida é que nunca um dia é igual ao outro: às vezes um pouco sombrio, outras ensolarado; um pouco de frio, um tanto de calor; tumultos, aconchegos, brigas e paz, amamos e odiamos. Que graça teria se fosse tudo uma coisa só? Não haveriam laços mais fortes, amores mais intensos; voltas mais loucas, a beleza de perdoar e a intensidade de amar.

Beijos, amiga
Tais Luso